Um pouco sobre a minha trajetória

Desde muito cedo gostava de estudar a disciplina de história, mas só hoje entendo claramente, o que significa “fazer história”. Aos 59 anos consigo olhar para trás e perceber as pegadas que deixei pelo caminho. Sempre que perguntam “Quem é você?” Estou pronto para responder: - “Um professor apaixonado pelo que faz”.

O teatro

Comecei cedo escrevendo poesias e peças de teatro, e ainda no liceu de Humanidades de Campos encontrei um grande amigo chamado Sidney Pascoutto Rocha, que me apresentou a professora Jurema Cruz, minha grande mentora, que montou o primeiro espetáculo de teatro escrito por mim onde também interpretava um dos personagens. Na ocasião eu tinha treze anos de idade e interpretava um senhor de uns setenta. Uma das grandes emoções da minha vida e que também daria um norte para minha carreira.

Depois vieram outras peças de teatro, comecei a participar de diversos grupos jovens da igreja católica em Campos ligado a Congregação Salesiana. E aos 16 anos, a professora e arte-educadora Martha Aguiar me convidou para ministrar aulas de teatro na sua própria escola que se chamava CIART (Centro Integrado de Artes). Foi lá que montei outras peças infantis que escrevi com destaque para “O Dia que Flora Floresta Floriu”.

Junto a outro grupo de jovens idealistas, certa vez decidimos fazer uma festa de natal para as crianças órfãs do Asilo da Lapa (também em Campos dos Goytacazes), mas sem dinheiro, passamos a fazer peças de teatro para conseguir juntar algum dinheiro para realizar o que queríamos. Montamos, “Precisa acontecer alguma coisa”; “Brava gente brasileira”; e “Paranóia”, textos escritos por aquele grupo de adolescentes inquietos.

Também na mesma época montamos “Aurora da minha vida” de Naum Alves de Souza com o Grupo de teatro da Faculdade de Serviço Social da UFF e participamos de um Festival universitário local.

Com os jovens do grupo católico Viva a Vida, montamos um outro espetáculo que eu escrevi e dirigi: “Contos e Cantos do Fundo do Mar” e o apresentamos cm sucesso num Festival da Prefeitura Municipal de Campos e viajamos para apresentações num colégio em Cachoeira do Campo em Minas Gerais.

Outras atividades

     Enquanto isso fui Coordenador de vários movimentos jovens, e fui editor de um jornal do CRES (Centro de Reurbanização Salesiano) que era uma entidade sem fins lucrativos que tinha o objetivo de recuperar a autoestima e a capacidade laboral dos moradores da favela Baleeira em Campos. Esse foi um trabalho coordenado pelo Padre Ademir Ragazzi, outro grande mestre.

Fui presidente do Grêmio Recreativo Nilo Peçanha na Escola Técnica Federal de Campos, onde resgatamos a memória da entidade e fizemos diversos eventos como Gincanas beneficentes onde arrecadamos toneladas de alimentos, fizemos também Festas juninas e Campeonatos esportivos.

Trabalhei na imobiliária Jofre Imóveis (em Campos) como Gerente de Condomínios, um grande aprendizado.

Trabalhei como perfumista artesanal numa Feira de Artesanato que acontecia aos domingos, isso mesmo descobri a arte de fazer perfumes e fazia dessa atividade uma fonte de renda alternativa.

Trabalhei durante dois anos e meio na Texas Instrumentos do Brasil, onde comecei como desenhista topográfico e saí como Auxiliar Técnico de Geofísico, essa experiência foi graças a minha formação em Técnico de edificações que completei na Escola Técnica Federal de Campos que hoje é i IFF (Instituto Federal Fluminense).

Depois vieram outras peças de teatro, comecei a participar de diversos grupos jovens da igreja católica em Campos ligado a Congregação Salesiana. E aos 16 anos, a professora e arte-educadora Martha Aguiar me convidou para ministrar aulas de teatro na sua própria escola que se chamava CIART (Centro Integrado de Artes). Foi lá que montei outras peças infantis que escrevi com destaque para “O Dia que Flora Floresta Floriu”.

Junto a outro grupo de jovens idealistas, certa vez decidimos fazer uma festa de natal para as crianças órfãs do Asilo da Lapa (também em Campos dos Goytacazes), mas sem dinheiro, passamos a fazer peças de teatro para conseguir juntar algum dinheiro para realizar o que queríamos. Montamos, “Precisa acontecer alguma coisa”; “Brava gente brasileira”; e “Paranóia”, textos escritos por aquele grupo de adolescentes inquietos.

Também na mesma época montamos “Aurora da minha vida” de Naum Alves de Souza com o Grupo de teatro da Faculdade de Serviço Social da UFF e participamos de um Festival universitário local.

Com os jovens do grupo católico Viva a Vida, montamos um outro espetáculo que eu escrevi e dirigi: “Contos e Cantos do Fundo do Mar” e o apresentamos cm sucesso num Festival da Prefeitura Municipal de Campos e viajamos para apresentações num colégio em Cachoeira do Campo em Minas Gerais.

O seminário

Nessa cascata de emoções também passei um ano e meio pelo Seminário Salesiano onde fiquei até o Noviciado, uma bela vivência e um aprendizado ímpar na minha vida.

O professor

Ao voltar do seminário também trabalhei como professor de Educação moral e Cívica (5ª série primária), Religião (1º ano Normal) e de Teatro (séries diversas) no centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora em Campos, um colégio dirigido por freiras que sempre foi pautado por um ensino de alta qualidade. Mais uma vez a sala de aula me convida e eu respondo: “presente”.

A Petrobras

Aos 26 anos entrei para a Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A.) como Operador de Produção e fui imediatamente para São Mateus no norte do Espírito Santo onde trabalhei por um tempo e fui transferido para uma plataforma de Petróleo em alto mar.

A experiência de confinamento durou quase dez anos, tempo suficiente para amadurecer a ideia de que aquele ambiente precisava ser humanizado e foi assim que criamos na Plataforma de SS-28 (Campo de Bicudo) na época apelidada afetivamente de “Alcatraz”. Esse apelido era graças ao fato de ser uma unidade sem muitos recursos. Foi mais uma oportunidade de entrar em cena e ajudar a criar um Grêmio recreativo e sem nenhum dinheiro, mas com muita criatividade, conseguimos construir uma piscina, uma quadra poli esportiva, e reinventamos aquele lugar. A gente sabia que o trabalho tinha muitas dificuldades, mas a convivência transformava tudo. Era uma equipe integrada e que trabalhava com muita competência.

Foi por causa desse trabalho que fui convidado para a primeira equipe de instrutores do PPA (Preparo Para a Aposentadoria) em Macaé. Trabalho que recentemente completou trinta anos. Ainda hoje mesmo depois de aposentado sigo fazendo palestras nas turmas de empregados que estão nessa fase da vida.

Nesse grupo de instrutores conheci Nilton Manhães, Luciana Figueiredo, Márcia Castelo Olm e Ciro Barreto. Junto com eles e mais um grupo fomos convocados a formatar uma proposta visando a humanização do trabalho offshore e criamos o Projeto do Homem Offshore, que rapidamente cresceu e ganhou repercussão dentro da empresa.

A partir desse projeto fui convidado para fazer parte do time de Recursos Humanos da área de Comercialização (onde trabalhei com Sandra do Carmo) e depois fui para o Abastecimento aqui no Rio de Janeiro. Nessa área, contribuí para a implantação de inúmeros projetos nas refinarias de petróleo. Numa dessas viagens fui convidado para ser gerente da área de RH na Refinaria do Paraná (REPAR). Lá conheci outro grande mestre, Juarez Kasnok com quem tive a honra de conviver e aprender muito.

De volta ao Rio voltei a trabalhar com Augusto Faria, que também foi uma referência no meu trabalho na Petrobras. Passei quatro anos na equipe de implantação de um Sistema de Gestão Integrado onde conheci muitas pessoas que foram influenciadores pela sua capacidade de inovação. Uma experiência que me preparou para o grande desafio – a Universidade Petrobras.

Na Universidade Petrobras fui convidado por Walter Britto para ser Coordenador e posteriormente Gerente do Programa de formação de Empregados. Nessa posição durante doze anos, recebi mais de 25.000 novos empregados que formaram a nova geração da Cia. Um grande aprendizado.

Além do trabalho de gestão, sempre ministrei aulas na Universidade, especialmente de gestão de pessoas para os novos gerentes, e de Cultura para os novos empregados.

Foi nessa gerencia que comecei efetivamente a trabalhar com técnicas de psicologia positiva e num trabalho intenso chegamos a alcançar o nível de 91% no Índice de satisfação dos Empregados (ISE) na Pesquisa de Ambiência Organizacional. Esse trabalho acabou demandando outras atividades semelhantes com outras gerências dentro da Universidade e também em outras áreas da empresa.

Esse trabalho me credenciou a receber um convite para gerenciar o   PGS (Suporte à Gestão) da área de Parceiros com o Negócio (PN)onde tínhamos seis gerências que eram responsáveis por todas as atividades de gestão de pessoas de quatro diretorias e da presidência. Éramos responsáveis por 12400 pessoas na ocasião.

Em janeiro de 2017 depois de 30 anos e oito meses saí aposentado da Petrobras para dedicar-me a sala de aula e a consultoria.

Vida acadêmica

Ao longo da minha vida pude realizar inúmeros cursos, mas destaco aqui a graduação em Arte Educação com ênfase em Teatro, ou seja, tornei-me professor de teatro, fiz também formação de Ator e uma especialização em Educação Estética. Em seguida fiz o curso de Psicologia e o Mestrado em Sistemas de Gestão na UFF (Universidade Federal Fluminense). Conheci o Instituto Internacional de Psicologia Positiva Aplicada, onde fiz uma especialização em Psicologia Positiva. A partir daí passei a ministrar aulas inicialmente na Pós-Graduação do Psi+/A Vez do Mestre/ Universidade Cândido Mendes.

Fui um dos Fundadores da RELAPPA (Rede latino americana de psicologia Positiva Aplicada) que começou com quatro países e hoje já soma mais de dez países.

Atualmente sou professor do IPOG (Instituto de Pós-graduação e graduação de Goiás). Ministro aulas na Pós intitulada “Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva”. Respondo pelas disciplinas de Liderança positiva e Habilidades gerenciais e gestão de conflitos.

Além de aulas no Brasil também ministro aulas no Uruguai, Equador e chile, sempre em pós-graduação de psicologia positiva, com o objetivo de formação de novos professores nesses países. Saiba mais em meu Currículo Lattes

contato@ricardodesa.com.br (21) 99784 7200